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José Alberto Vieira, com seus habituais devaneios poéticos, perturbados agora pela oscilação entre o real e a fantasia delirante, e consciente da dor que o aflige, indaga-se sobre a razão das mudanças relacionadas a estudo e trabalho.
E se pergunta: "Quem eu sou?' E a si mesmo responde: "Sou o mistério do Sol".
Assim é mesmo sua vida: "dissolvida" entre o sofrimento frequente e a coragem combalida.
Em momentos de lucidez, quando consegue juntar os seus "eus", constante e dolorosamente fragmentados, persevera na ideia de que os caminhos que levam à paz devem ser construídos passo a passo, com otimismo, ternura e confiança.
Meu primeiro dicionário de ciências/ Mi primer diccionario de ciências/ My first dictionary of science
Ficha Técnica
Autores: Crianças das escolas Annexa-Joan Puigbert, de Girona, e Sant Nicolau, de Sabadell do 1o e 2o anos.
Coordenadora: Rosa Estopà.
Organizadora: Cleci Regina Bevilacqua
Revisão da edição brasileira: Guilherme Henrique May.
Projeto gráfico, capa e editoração: Paulo Roberto da Silva.
Editora: Arte&Livros.
Nº páginas:
144.
ISBN: 978-65-88719-15-2
Ano: 2022
Este Dicionário é especial porque os autores são crianças (5, 6, 7 e 8 anos). É especial porque cada definição foi feita a partir do que muitos meninos e meninas sabiam (uns 500!) e porque cada palavra foi ilustrada com um desenho para que tudo seja entendido
de um jeito bem fácil.
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Meu Primeiro Dicionário de Ciências/
Mi Primer Diccionario de Ciencias/
My First Dictionary of Sciences é uma
obra trilingue que contém cerca de 90
termos básicos usados em diferentes
disciplinas – Matemática, a Medicina,
a Física, a Linguística etc.
– dirigido a
crianças de 6 a 10 anos.
O dicionário foi construído a partir de
um corpus de definições e desenhos
elaborados por crianças de 5 a 8
anos de duas escolas da Catalunha – Annexa-Joan Puigbert (Girona) e
Sant Nicolau (Sabadell). Durante
três anos letivos (2009-2012), essas
crianças se transformaram em
pequenos-grandes lexicógrafosA
partir das definições das crianças,
um grupo de linguistas selecionou
as informações pertinentes e
construiu as definições que constam
no dicionário.
Todo o trabalho foi
coordenado pela professora Rosa
Estopà (Instituto Universitário de
Linguística Aplicada, Universidade
Pompeu Fabra). Portanto, surge
de uma construção coletiva e
colaborativa e contém definições
simples, que refletem a linguagem
utilizada pelas crianças.
Originalmente, a obra foi elaborada
em catalão e, posteriormente, foi
traduzida para o português, espanhol
e inglês.
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My first dictionary of science is a very special book. It is special because it has been written by boys and girls of five, six, seven and eight years old who think like you and who are the same age as you. It is also special because they have written it for you. And finally is a special book because it’s not a story but a dictionary. And a dictionary for you, made with everything that boys and girls of your age know, is something very rare: it’s a different kind of book, original and new, that I think you will like very much!
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Como tudo começou?
Há mais ou menos um ano atrás (dia 6/8/2012), o Ramon esteve aqui em casa e mostrou-me uma foto que estava no celular dele; esta foto era do tio Maneca.
Tio Maneca era irmão do Vô Iñigo, que era pai do meu pai. Quem passou esta foto
(do tio Maneca) para ele foi o professor – Valdemar Hahn. Valdemar é professor na UNISUL e está escrevendo um livro sobre a Família Hahn. Sim, mas, onde entramos nesta história??? O Professor do Ramon ao ver o sobrenome Larroyd, disse que o bisavô dele também era Larroyd (Larroyed). O Ramon, então, nesta oportunidade que esteve aqui em casa, mostrou a foto e, diante do meu interesse, perguntou se podia passar meu e-mail para o professor dele. No dia seguinte e até hoje, Valdemar e eu estamos trocando e-mail, telefonemas, resgatando informações sobre nossas famílias. O livro da família Hahn não deve demorar muito. Está na fase final com capítulo, textos e
fotos do Iñigo, Lalau e Batista.
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Estas ações entre a Universidade e os coletivos quilombolas propiciaram a construção de políticas públicas de inclusão étnico-racial, como o Programa de Inclusão de Estudantes Quilombolas (PROINQ), o reconhecimento e divulgação da diversidade cultural de sujeitos como os coletivos quilombolas no processo de formação histórica e cultural de diversos municípios, regiões e cidades do estado de Mato Grosso e do Brasil. As pesquisas e ações de extensão foram realizadas nos quilombos de Lagoinha de Cima, Morro do Cambambi e Ribeirão Itambé, de Chapada dos Guimarães, Poconé e Vila Bela da Santíssima Trindade.
O livro digital é uma forma de salvaguardar a produção de conhecimento e a memória visual, cultural e étnica – constituída de imagens, cenários, objetos, paisagens e pessoas – dos coletivos afro-quilombolas em Mato Grosso. São fotografias e narrativas de momentos etnográficos que procuramos registrar no projeto Etnografia, fotografia e memórias quilombolas – Projeto de extensão “Territórios Negros – Quilombos em Chapada dos Guimarães – Programa de Apoio à Cultura, Esporte e Vivência Universitária/PROCEV/UFMT”.
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labuta, ofício, labuta
— o besouro que voltou para a toca
— logo começa a lançar fora o pó
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Assim, as cinzas da mata não ficarão soltas nem serão esquecidas...
Domingo da Ressurreição, 2019
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Os dois poemas longos reunidos neste livro apareceram originalmente em Totens (2012) e Trio pagão (2018), ambos publicados pela editora Iluminuras, de São Paulo.
Não fiz nenhuma alteração nos dois poemas, que falam da arte do excepcional músico português Enrique Flor, que viveu na Irlanda por longos anos, como compositor e organista. Um dia, porém, decidiu conhecer o Brasil e deixou Dublin num navio. Tempos depois, voltou com a família para Portugal.
Flor, que foi homenageado por James Joyce no romance Ulysses, é o mestre moderno que incorporou alguns segredos recônditos da cultura celta e da cultura ameríndia à sua música vegetal.
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“Construindo um legado” trata de algumas leituras, personagens famosas, porém não muitas, do país de onde migraram meus antepassados paternos, uma jornada pelo Caminho de Santiago de Compostela e onde apresento alguns registros da minha vida.
Nasceu a partir das possibilidades que me foram oferecidas, ou seja, em qualquer área de atividade podemos manifestar nosso desejo na contribuição e/ou despertar de novas habilidades; é o fazer uso de nossas “ferramentas”.
Espero que o aprecie!
Cecilia Larroyed Cardoso
Inverno de 2024